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Arquitetura e Cia

MUXARABI OU COBOGÓ? OS DOIS!

GABRIELA FELTES

Arquiteta e Urbanista  CAU 162939-5

e-mail: gabrielafeltes@gmail.com  | Fone: (51) 99989-0031

A denominação para alguns pode ser, por muitas vezes, confusa e até soar de forma estranha, porém, ambos elementos arquitetônicos estão presentes no cenário brasileiro e mundial há muito tempo. De origem árabe, os muxarabis chegaram ao Brasil com os portugueses que viram na proteção amadeirada, tramada com pequenos vazados e de formas diferenciadas, uma solução para ser utilizada também no clima tropical brasileiro. Isso porque o elemento garantia ventilação e iluminação natural para o interior das edificações
Foto: Divulgação | Nelson Kon
O projeto para o restaurante árabe Manish, em São Paulo, divide algumas opiniões sobre a denominação do elemento de fachada. A proposta absorveu a materialidade usual do cobogó, o concreto, assim como se apropriou do tramado dos antigos muxarabis árabes, fazendo referência ao uso da edificação
Foto: Divulgação | Pregnolato e Kusuki Estudio fotográfi
Os cobogós foram criados mais tarde, no Brasil, na década de 20, e com referência à funcionalidade dos muxarabis. Os cobogós fabricados em materiais mais resistentes como o concreto, garantiam que o uso do elemento se expandisse para outras áreas e volumes das edificações. Esta é uma casa Cobogó feita pelo arquiteto MÁRCIO KOGAN
Foto: Divulgação | Nelson Kon
Internamente, é possível observar os mais diferentes jogos de luzes e sombreamento, de acordo com o design dos elementos vazados bem como a posição solar, que modifica ao longo do dia e conforme a época do ano como esta casa B + B do STUDIO MK27 + GALERIA ARQUITETOS
Foto: Divulgação | Fernando Guerra
Embora tenham ficado esquecidos certo tempo por muitos projetistas, atualmente, os muxarabis e cobogós tem estado presentes nas mais diversas propostas como neste projeto da TRATTO ARQUITETURA
Foto: Divulgação | André Paterlini
O uso dos muxarabis assim como dos cobogós, trazem diversas vantagens à edificação, além de valorizarem a estética sem comprometer a segurança do local. O projeto e escolha apropriada do design e materialidade dos elementos é fundamental. Dessa forma, é indispensável a contratação de um profissional da área para conduzir a um resultado satisfatório em seu projeto. Inspire-se e se surpreenda com as muitas alternativas que esses elementos arquitetônicos possibilitam a sua edificação ou ambiente
Foto: Divulgação | Pregnolato e Kusuki Estudio fotográfi
Atualmente, os mais diversos modelos e tamanhos são encontrados no mercado, facilitando a composição e proposta para a edificação. Os cobogós e muxarabis podem ganhar destaque na volumetria (também através das cores), ou podem simplesmente compor com plano, garantindo todas as vantagens do uso dos elementos, porém de forma mais discreta como este projeto da TRATTO ARQUITETURA
Foto: Divulgação
A evolução dos materiais, formas e acabamentos, com o passar dos anos, permitiu que os cobogós e muxarabis fossem utilizados também em interiores. São uma excelente alternativa quando a divisão de um ambiente é necessária, porém a visibilidade não deve ficar comprometida. Na foto, o muxarabi em madeira com pintura laca brilho, delimita os ambientes de descanso (cama) e closet, embora, ainda assim, se mantenham integrados como este projeto da arquiteta PRISCILA LEDUR
Foto: Divulgação
No projeto Aigai Spa, em São Paulo, os muxarabis são propostos no local da cobertura. A ideia garante que haja sombreamento e passagem de luz natural ao mesmo tempo
Foto: Divulgação | Márcio Rodrigues
Podem compor grandes fachadas assim como áreas menores que necessitam conciliar ventilação, iluminação e segurança. Por permitir que recursos naturais sejam aproveitados de forma inteligente, o uso dos elementos contribui para a sustentabilidade na arquitetura
Foto: Divulgação | Cobogós Betonart
Foto: Divulgação | VIPS DO SUL
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